Na escola Praias do Sado, e em sessão pública, a professora
bibliotecária Helena Ferreira fez entrega de diplomas e brindes a todos os
alunos participantes no concurso de Poesia Sebastião da Gama.
Publicamos aqui três dos seis poemas recebidos da turma A -
3º e 4º ano da professora titular de turma Urquida Jardim e professora
bibliotecária Teresa Fragoso.
O rio
Quem vai ao rio
tem amigos
Ganha amizade
Quem vê a serra
tem orgulho
Ganha sorrisos
De uma cidade espantosa
De quem brinca
Com amor e carinho.
Quem não conhece tudo isto?
Será que tem vergonha de mostrar o coração
A toda a gente orgulhosa
Do seu rio, da sua serra
Que são magníficas!
Todas as pessoas falam:
Que não conhecem
Outra cidade melhor
Outro rio ou serra mais bela
Do que aquela que agente tem!
Até passa nas notícias
No programa «Bom dia!»
Os habitantes dizem «Olá!»
Minha querida,
Formosa serra:
À noite tens
As luzes a brilhar
As estrelas a dançar
A lua a formar uma rua.
De dia vem o sol
Dá alegria e felicidade
Às pessoas do planeta
Porque é de todos e é minha
É de quem a visitar!
Rita Lorena Cruz Rodrigues, 8 anos, 4.º ano, Escola Básica
Praias do Sado
O rio e a serra
Mergulhar num rio é um amor
A altura da serra é um terror
Mas a paisagem é uma felicidade
Nada é maior do que um rio
Até parece que não tem fim.
A erva é muito verde
As árvores também
A água é muito azul
A corrente é muito forte
Na parte de baixo
A serra parece gigante.
O mar verde é possível
Quando as árvores são enormes
Cheias de folhas
Troncos castanhos
De madeira pura.
O rio é muito fundo
A água é muito fria
Parece a de uma lagoa
Até sabe bem-estar lá dentro,
Nem no corpo magoa.
A serra tem tanta terra,
A areia do rio esconde
Os calhaus e as conchas
É um rio, é uma serra
É a serra da Arrábida
Que desliza pelo rio Sado.
Salvador Nunes Marques, 9 anos, 4.º ano, Escola Básica,
Praias do Sado
Amizade pelo rio e
pela serra
Gosto muito dos rios
Lembro-me dos meus
Momentos apaixonados,
Fazem um conjunto perfeito
O rio ondulante,
A serra verdejante.
Ondas gigantes,
Como é bom,
Dar um mergulho
No mar clarinho
Que beija a serra
E nas árvores poisam,
A um cantinho,
Os passarinhos… piu, piu…!
Quando me apetece
Dar um mergulho,
É no rio de que eu gosto,
Cheio de magia,
Nado, ao sol a brilhar
Parece a saudade a flutuar!
Subo a serra
Sinto a magia,
Corro pela Arrábida
Cheia de aventuras
Parece uma corrida de encantar!
Sempre gosto de saber
O quanto banha o rio,
O quanto é a serra feliz?
Agarro a serra, com força.
Abraço, com jeito, o rio Sado.
Até ao mar vamos,
Parece uma grande amizade!
Mariana Cardoso Barão, 9 anos, 3º ano, Escola Básica Praias
do Sado
Foram recebidos também seis poemas da escola da Azeda, cujo
tema esteve à margem do regulamento do concurso de Poesia Sebastião da Gama.
Todos os alunos receberam também diplomas e brindes oferta
da bibliotecária Helena Ferreira.
Publicamos aqui três dos seis poemas recebidos da turma C - 3º ano da professora titular de turma Helena Correia.
O Monstro do do
Assobio
Ao longe
Ouvi um assobio.
Não percebi
De onde vinha aquele pio.
Percebi que o assobio
Vinha de um rio
e foi aí
que me deu um arrepio.
De repente, apareceu o Zagafredo,
um monstro de meter medo!
Fugi…
Ele foi atrás de mim,
Sempre a correr e a assobiar.
Afinal,
Ele não me queria comer,
queria-me…
apenas Abraçar!
Manuel Ramos, 9 anos, 3º C, EB da Azeda
A Lição
Era uma vez um menino
que adorava ler e escrever
mas, na escola,
estava sempre a sofrer.
Era gozado
e até maltratado, coitado!
Mas um dia
deixou de se importar
com o que se andava a passar.
Fez muito bem
em não ser mais refém
e não se importar
com o diálogo de alguém.
O pensamento sobre si bastava
e com a aparência
já não se importava.
E foi assim
que só consigo se importou
e, de si
nunca mais duvidou!
Tomás Caneco, 9 anos, 3º C, EB da Azeda
A minha irmã
A minha irmã
A minha irmã
adora trabalhos manuais
e artesanais.
Ela usa muitos materiais!
A minha irmã
não gosta de desporto.
Sempre que dá um salto
sai-lhe meio torto.
O nome da minha irmã
rima com Aurora.
Já sabem quem ela é?
O seu nome é Flora.
Filipa Domingos, 8 anos, 3º C, EB da Azeda