Poderão
as expetativas do professor condicionar o sucesso dos alunos?
Rosenthal e Jakobson, na sua obra “Pigmalião
na sala de aula” afirmam que “as pessoas fazem mais vezes o que se espera delas
do que o contrário”. Rosenthal , em 1973, realizou uma experiência em que
testou os efeitos das expetativas dos professores nos resultados escolares.
Um grupo de 100 alunos foi distribuído,
aleatoriamente, por cinco turmas. Todos eles eram bons alunos a Matemática. No
entanto, foi dito aos professores que uns eram bons alunos e outros alunos
fracos. Em princípio, os resultados alcançados pelos alunos nas cinco turmas,
deveriam ser semelhantes. Mas não foi isto que aconteceu. Os alunos catalogados
como bons obtiveram resultados muito melhores, relativamente aos alunos
classificados como fracos.
Foi a crença dos professores que provocou a
diferença no desempenho dos alunos. Em Psicologia Social designa-se profecia
autorrealizada o fenómeno que se caracteriza pelo facto de as nossas expetativas
induzirem nos outros comportamentos que as confirmam.
Pigmalião foi um escultor e rei de Chipre,
que esculpiu uma estátua de uma mulher muito bela, a quem deu o nome de
Galateia, e por quem se apaixonou perdidamente. Desesperado, Pigmalião roga a Afrodite que lhe
dê uma mulher parecida com Galateia; a deusa, comovida, transforma esta numa
mulher real. Rosenthal usou este mito para designar o efeito das expetativas
nos resultados alcançados; por isso se designa, em Psicologia, por efeito de Pigmalião ou efeito de Rosenthal.´
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